O saque realizado ao convento católico de Gaza e a adjacente escola das Irmãs do Rosário durante a chegada ao poder do Hamas este mês quebrou mais do que madeira e gesso: sinalizou o fim de uma relação relativamente pacífica, ainda que ocasionalmente complicada, entre os 1,4 milhões de muçulmanos e 3 mil cristãos em Gaza.
A despeito das promessas de proteção do Hamas, os cristãos temem mais ataques, e alguns dizem que querem sair. O rebanho de Gaza já foi duramente sangrado por imigrações em anos recentes e um novo êxodo pode efetivamente aniquilar uma das menores e mais velhas comunidades cristãs do mundo árabe.
"Não confiamos neles (Hamas). Está chegando a nossa hora", disse um cristão greco-ortodoxo o qual, no presente clima de medo pediu para não ser identificado.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelo dano e o Hamas veementemente negou envolvimento. Entretanto, pistas indicam que foram extremistas muçulmanos ao invés de vândalos comuns. Uma estátua da Virgem Maria - que é tida em alta conta pelos muçulmanos - permaneceu intocada.
http://www.iht.com/articles/ap/2007/06/
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